sábado, 24 de março de 2012

Sindicalismo - Por Cristiana Gomes


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O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.
O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe  operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.

No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.

No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.

O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.

Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização  – levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.

Como conseqüência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.

Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.

terça-feira, 6 de março de 2012

Sindicato pede ajuda à PM para entrega de combustíveis em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) pediu na noite desta segunda-feira (5) ajuda à Polícia Militar para garantir que os motoristas que não aderiram à paralisação do setor possam trabalhar na manhã desta terça (6). Eles pararam de abastecer os postos em protesto às novas restrições à circulação de caminhões na Marginal Tietê.

Nesta segunda, segundo o Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Cargas Líquidas, nenhum caminhão de combustível circulou pela cidade. Já o sindicato das empresas distribuidoras disse ao Bom Dia São Paulo que 80% dos postos da capital não foram abastecidos. Nenhum caminhão saiu das três principais distribuidoras da cidade nesta segunda.

Os motoristas alegam que a restrição na Marginal Tietê, das 5h às 9h e das 17h às 22h, aumenta os custos do trabalho, pois as viagens ficam mais longas. Além disso, o número de viagens que podem ser feitas por dia é reduzido, devido aos horários proibidos.

Como sexta, sábado e domingo são os dias de maior movimento, os estoques dos postos, em geral, estão baixos. Com isso, muitos postos já estavam sem combustível na noite de segunda e outros devem começar a ser afetados nesta terça. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), outros setores podem começar a ser afetados, como hospitais, transportadoras e empresas de ônibus.

Comunicado divulgado na noite desta segunda pela Secretaria Municipal de Transportes afirma que a CET, após realizar reuniões com representantes das indústrias, sindicatos e empresas de transporte, decidiu manter o horário das restrições. “O período de oito horas [das 9h às 17h, quando o tráfego está liberado nas vias] representa uma jornada de trabalho do caminhoneiro e, com isso, ele poderá fazer a entrega dos produtos pela cidade durante o dia e retornar ao seu destino. No período da noite e madrugada, os motoristas de caminhões terão sete horas para transitarem”, diz a nota.

Exceções
No "Diário Oficial da Cidade de São Paulo" desta segunda, a Prefeitura listou os caminhões que não sofrerão restrições. Poderão circular sem qualquer impedimento os caminhões de urgência, socorro mecânico de emergência, cobertura jornalística, obras e prestação de serviços de emergência, Correios, que fazem acesso a estacionamento próprio (mediante porte de autorização especial) e que prestam serviço emergencial de sinalização de trânsito.

No horário das 5h às 9h será permitirá o tráfego de caminhões de concretagem e concretagem-bomba, feiras livres (mediante porte de autorização especial), mudança (mediante porte de autorização especial), coleta de lixo, transporte de produtos alimentícios perecíveis (mediante porte de autorização especial), obras e serviços de infraestrutura urbana.

No período das 5h às 9h e das 17h às 18h será permitido o tráfego de caminhões que fazem remoção de terra em obras civis, e no período das 17h às 20h, veículos que fazem o transporte de valores.

Também estarão livre das restrições no horário das 5h às 9h os caminhões que fazem o transporte de máquinas, equipamentos e materiais básicos para a construção civil.