sábado, 28 de maio de 2011

Lula cogita convocação de Assembleia Constituinte exclusiva para votar a reforma política

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
27/05/2011 | 17h08 | Sindicalistas


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a unificação das eleições nos níveis federal, estadual e municipal a partir de 2014.

Ao participar hoje (27) de reunião com representantes de seis centrais sindicais, ele pediu apoio à aprovação de reforma política que estabeleça, entre outros mudanças, eleições em um único ano e o financiamento público de campanhas.

Caso a proposta não avance, Lula propõe a convocação de Assembleia Constituinte exclusiva para votar a reforma política, disse o presidente o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira, o Paulinho da Força.

“Se [a mobilização] não funcionar, ele [Lula] acha até que devemos ter uma eleição para fazer uma Constituinte exclusiva sobre a questão eleitoral”, afirmou Paulinho da Força.

O ex-presidente não deu entrevista depois de se reunir com os sindicalistas, em São Paulo.

Segundo as lideranças das centrais sindicais, Lula entende que as eleições para presidente, governadores, prefeitos, senadores, deputados federais e estaduais e vereadores devem ocorrer em um mesmo ano, com um intervalo de alguns meses.

“Ele acha que essa coisa ter eleições a cada dois anos deve acabar. Não para agora, mas para 2014 ”, disse Paulinho da Força.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique da Silva, citou outras propostas defendidas por Lula.

De acordo com Arthur, o ex-presidente é a favor da fidelidade partidária, da ampliação das formas de participação da sociedade na política e da redução dos custos das eleições.

Para diminuir os gastos eleitores, Lula propõe o financiamento público de campanhas, segundo Arthur. Essa proposta do ex-presidente recebeu o apoio da maioria das centrais sindicais.

“Financiamento público é quase unanimidade [entre as centrais]”, disse Arthur.

De acordo com o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, ainda há pontos discordantes que precisam ser melhor debatidos entre os sindicalistas.

Para buscar um consenso, acrescentou, será promovida uma reunião plenária nos próximos meses.

“Faremos um seminário com os movimentos sociais e partidos políticos e vamos ver como podemos entrar definitivamente nesta discussão.”

Se for aprovada uma proposta conjunta de reforma política, as centrais sindicais vão trabalhar pela sua aprovação, ressaltou Paulinho da Força.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Lula e centrais discutem reforma política e pauta trabalhista em SP (Postado por Erick Oliveira)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta sexta-feira (27) em São Paulo com representantes das centrais sindicais para discutir reforma política.
Os líderes sindicais levam a Lula também suas principais reivindicações em relação aos temas trabalhistas na pauta do Congresso Nacional, como redução da jornada de trabalho, fator previdenciário e regulamentação de terceirizações.

Participam do encontro o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical; o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva; e representantes CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Luiz Dulci, que hoje atua no Instituto Cidadania juntamente com Lula, também participa da reunião, que ocorre na sede da entidade, na capital paulista.
 
 
Palocci

Ao chegar para o encontro, Paulinho da Força comentou o caso envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que, segundo reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", teve seu patrimônio aumentado em 20 entre 2006 e 2010.

"Palocci deve muitas explicações ainda. Não consigo entender como alguém fica rico tão rápido. Acho que o melhor para o governo seria que Palocci saísse. Esse desgaste que ele está levando não é bom em início de governo. Mas como teve um problema com ele, ele deveria se afastar e responder isso fora do governo", afirmou Paulinho.

Questionado sobre se Lula está interferindo no governo de Dilma Rousseff, ele respondeu: "Lula tem agir, é uma pessoa que todo mundo respeita. Então quanto mais ele puder ajudar o governo, melhor."

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