quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Centrais sindicais anunciam apoio ao presidenciável Ciro Gomes

Centrais sindicais anunciam apoio ao presidenciável Ciro Gomes

 

Apoio tem como objetivo fazer frente ao suporte que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) dá ao candidato do PT, Fernando Haddad


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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O TRABALHISMO NA ERA VARGAS



A partir da década de 1930, vislumbramos um novo cenário político no Brasil onde a relação dos cidadãos e as instituições de controle político sofrem uma sensível mudança. A nação, grosso modo, sofreu uma mudança em sua arena política. Nesta época, as populações camponesas deixaram de representar a maioria dos cidadãos e trabalhadores que configuraram o cenário político dessas nações. Para tanto, os processos de industrialização e urbanização são de fundamental importância. 

De acordo com alguns historiadores, a expansão das cidades vai criar um processo de complexificação das relações entre o capital e o trabalho. Tal fato se exprimira em um processo onde os antagonismos entre as classes operárias e os capitalistas vão se avolumar de tal maneira nunca antes vista. Agrupados em instituições sindicais, os trabalhadores vão exigir melhores condições de vida e trabalho em um contexto intelectual de plena modernização das idéias e dos governos. 

No entanto, o que significava esta modernidade? Significava o fortalecimento de regimes democráticos através de eleições livres e diretas que pudessem dar o direito de ampla participação política ao cidadão. De tal maneira, poderíamos agora supor que as classes trabalhadoras (agora majoritariamente urbanas) tivessem como, principalmente por meio dos novos meios de informação (rádio e TV), protagonizar as principais decisões políticas de seu tempo. 

Essa possibilidade de articulação e mobilização da população pode ser observada na ascensão dos sindicatos, greves e partidos de oposição que se mobilizaram frente ao governo. No entanto, aqui no Brasil, o Governo de Getúlio Vargas será de fundamental importância para que essa mobilização se desarticule por meio de dois elementos fundamentais: a propaganda e o controle. Não é à toa que recomendamos ao professor de história que utilize de cartazes e eventos oficias para que os alunos compreendam tal momento. 
Trabalhando dois documentos disponíveis do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, temos um exemplo claro de como o regime varguista agiu. Na Imagem 01, temos uma foto onde os trabalhadores assistem um desfile de 1º de maio organizado pelo governo em homenagem ao trabalhador. Interessante ressaltar a passividade e o apoio dos trabalhadores à manifestação organizada pelas autoridades da época. Além disso, podemos refletir porque não são os próprios trabalhadores que tomam a frente no evento. 

Outro ponto de discussão interessante do trabalho com a fotografia pode ser aberto com a mensagem contida no cartaz. Os dizeres “O trabalhador sindicalizado, é o trabalhador disciplinado” demonstram como a função do sindicato perde suas características originalmente ligadas à organização de manifestações e greve que afrontam o interesse dos industriários. Dessa maneira, o professor pode levantar porque as classes trabalhadoras apoiavam o governo de Getúlio Vargas.
Para isso, o professor pode explanar como as leis trabalhistas fizeram de Getúlio um governante extremamente popular. Além disso, o professor pode indicar de que maneira o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e as leis de controle sobre os sindicatos foram de grande relevância nesse processo de controle desejado pelas autoridades da época. Ao fim dessa explicação o professor pode reivindicar uma atividade onde os alunos descrevam o cartaz oficial da imagem 02.
Por Rainer Sousa

Postado por Carlos PAIM

sábado, 4 de outubro de 2014

Comando dos bancários orienta aceitação de proposta dos bancos

sábado, 4 de outubro de 2014 09:50 BRT


  

(Reuters) - O Comando Nacional dos Bancários decidiu orientar os trabalhadores a aceitar proposta de reajuste feita na sexta-feira pelos bancos, segundo comunicado divulgado neste sábado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A proposta será analisada na segunda-feira em assembleias regionais, informou a confederação. A previsão é que os bancários retornem ao trabalho na terça-feira, segundo a asssessoria de imprensa da Contraf-CUT.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aumentou a proposta de índice de reajuste de 7,35 para 8,5 por cento (aumento real de 2,02 por cento) nos salários e demais verbas salariais, de 8 para 9 por cento (2,49 por cento acima da inflação) nos pisos e 12,2 por cento no vale-refeição, segundo a confederação.
A Fenaban propôs também a compensação dos dias parados durante a greve, na forma de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.
"O Comando Nacional, reunido logo após a negociação, avaliou de forma positiva as novas propostas apresentadas e decidiu por ampla maioria orientar a sua aprovação nas assembleias dos bancários a serem realizadas pelos sindicatos na próxima segunda-feira em todo o país", disse a confederação em comunicado.
No quarto dia da greve nacional, na sexta-feira, a Contraf-CUT disse ter paralisado 10.355 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal.
Os bancários reivindicavam índice de 12,5 por cento (aumento real de 5,8 por cento). [ID:nL2N0RU2R9]
(Redação Rio de Janeiro; LB)





quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Greve dos bancários entra no 3º dia em todos os estados

Na quarta, houve aumento de 16,75% no número de agências fechadas.
Categoria pede 12,5% de reajuste e melhores condições de trabalho.

Do G1, em São Paulo
Greve dos bancários em Pernambuco está em seu segundo dia (Foto: Kety Marinho / TV Globo)Agência em Pernambuco com adesivos que
indicam paralisação (Foto: Kety Marinho / TV Globo)

Os bancários de bancos públicos e privados entraram no terceiro dia de greve nesta quinta-feira (2). A paralisação é por tempo indeterminado, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal.
Nesta manhã, agências amanheceram novamente com adesivos colados nos vidros, indicando a paralisação.

Segundo a Contraf-CUT, na quarta-feira (1), houve um aumento de 16,75% no número de agências fechadas em comparação com o primeiro dia de greve (de 6.572 para 7.673 unidades).

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, informou que a greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos. No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira, bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns callcenters, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.

Veja aqui as opções para realizar operações bancárias, como transferêcias e pagamentos, durante a paralisação nas agências bancárias.

Protesto
Os bancários fazem nesta quinta-feira manifestações em 10 capitais contra propostas políticas que os bancos colocaram na agenda da eleição presidencial deste ano, entre elas a independência do Banco Central, a limitação do papel dos bancos públicos e o fim do crédito direcionado. Os atos foram convocados pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. A manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, será às 17h. Haverá atos também, em horários diferentes, nas representações do BC em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém.

Notificações do Procon
O Procon do Rio Grande do Norte notificou o Sindicato dos Bancários do estado para garantir efetivo mínimo de 30% de funcionários trabalhando durante o período de greve. A notificação  orienta que caixas eletrônicos permaneçam disponíveis.

Houve também notificação no Tocantins, onde a paralisação teve adesão de 60% dos funcionários de acordo com o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO). O Procon-TO notificou o Sintec que mantenha pelo menos 30% dos funcionários trabalhando e os caixas eletrônicos disponíveis.

Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores que decidiram pela greve pedem reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pede aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.

Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.
No sábado (27), o Comando Nacional dos Bancários confirmou o indicativo de greve mesmo após uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As instituições financeiras elevaram o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, enquanto o aumento no piso da categoria foi de 7,5% para 8%. No entanto, os novos índices foram considerados insuficientes pelos bancários em reunião realizada em São Paulo.
Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

Em nota, a Fenaban "reafirma sua confiança na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva 2014/2015". A entidade ainda "ressalta que o consumidor dispõe de vários canais para a realização de transações financeiras, tais como internet, o banco por telefone, o aplicativo do banco no celular. Há também os caixas eletrônicos e rede 24 horas, que ficam disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings, lojas comerciais e centros comerciais, além dos correspondentes, que estão espalhados por todo o Brasil".

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ibope: Marina cai e embola disputa com Aécio; Dilma abre 14 pontos

Candidata do PSB cai pela 5ª pesquisa consecutiva, enquanto petista varia dentro da margem de erro e tucano mantém-se estável; presidente é favorita no 2º turno contra qualquer um dos adversários
A presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou de 9 para 14 pontos porcentuais sua vantagem em relação a Marina Silva (PSB) em uma semana, aponta a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada nesta terça-feira, 30. Aécio Neves (PSDB) se manteve estável, mas está mais próximo da adversária do PSB. No 2.º turno, Dilma aparece numericamente à frente da principal concorrente, mas ainda no limite de margem de erro (42% a 38%).
Apesar de o tucano não ter crescido nas duas últimas pesquisas, o cenário de 2.º turno permanece indefinido, por causa da contínua redução do eleitorado de Marina. Enquanto Dilma oscilou de 38% para 39% em uma semana, Marina caiu quatro pontos, de 29% para 25% – Aécio segue com 19%. Outros candidatos, somados, têm 3% das preferências.
A candidata do PSB apresentou tendência de queda nos últimos cinco levantamentos do Ibope. Desde o início de setembro, ela perdeu oito pontos, ou um quinto de seu eleitorado.
No mesmo período, Dilma oscilou dentro da margem de erro, entre 37% e 39%. Aécio subiu de 14% para 19% na metade de setembro e se manteve no mesmo patamar desde então.
Levando-se em conta os votos válidos – excluídos os nulos, brancos e eleitores indecisos -, o placar é de 45% para Dilma, 29% para Marina e 22% para Aécio. Nessa contagem, a distância da petista para a adversária do PSB subiu de 10 para 16 pontos em uma semana. Já a distância entre Marina e o tucano caiu de 11 para 7 pontos.
Nas simulações de 2.º turno, Dilma e Marina haviam obtido 41% na semana passada. O empate persiste, mas no limite da margem de erro. A petista tem 42% e a rival, 38%. Na simulação entre Dilma e Aécio, o placar é de 45% a 35% para a presidente.
Prejuízo geral
Desde a semana passada, Marina perdeu pontos em todas as regiões, com exceção do Nordeste. O tombo mais significativo ocorreu no Sul, de 25% para 16% – é a única região em que Aécio está em segundo lugar.
Desde a entrada da candidata do PSB na corrida, é a primeira vez que ela fica atrás da presidente no eleitorado jovem. No segmento de 16 a 24 anos, Marina tem 28%, seis pontos a menos que Dilma. Nas demais faixas etárias, a presidente também lidera.
Na segmentação do eleitorado por renda, a presidente só não lidera na faixa mais alta, entre os que recebem mais de 5 salários mínimos. Nesse caso, Aécio e Marina aparecem empatados tecnicamente (30% e 28%, respectivamente), e Dilma vem a seguir (24%).
Os eleitores da petista são os mais decididos: 73% deles afirmam que sua opção é definitiva. No caso de Marina e Aécio, as taxas são de 64% e 66%.
A avaliação do governo Dilma não sofreu alterações: 38% consideram a administração boa ou ótima, e 28%, ruim ou péssima.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% – isso quer dizer que, em cada 100 levantamentos com a mesma metodologia, 95 apresentarão resultados dentro da margem de erro esperada. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi feito sob o protocolo BR-00909/2014.
Agência Estado
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Bancários em greve esperam nova contraproposta de aumento

  • 30/09/2014 15h37
  • São Paulo
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura

Bancários entram em greve nesta terça-feira (30) por tempo indeterminado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Bancários entram em greve nesta terça-feira, por tempo indeterminado Marcelo Camargo/Agência Brasil
O número de agências bancárias que fecharam as portas hoje (30), na cidade de São Paulo, em Osasco e outras cidades da região, em adesão à greve nacional dos bancários, está sendo contado pelo sindicato da categoria. Na Avenida Paulista, quem buscou atendimento se deparou com o aviso: “Estamos em Greve”. Só era possível fazer saques, depósitos e pagamentos, entre outras operações disponíveis nos caixas eletrônicos.
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, informou que em cada uma das agências em greve foi mantido um funcionário para dar orientação sobre o acesso ao sistema de autoatendimento. Ela manifestou a expectativa de que a Federação Nacional dos Bancos reabra as negociações e apresente uma nova contraproposta. Na avaliação da líder sindical, o reajuste nos salários em 7,35%, oferecido na oitava rodada de negociações, no último dia 27, pode ser elevado.
“Hoje é o primeiro dia de greve, e esperamos por um reajuste melhor”, disse ela. Juvandia Moreira observou que as negociações deste ano evoluíram sobre as do ano passado, já que os 7,35% embutem um aumento real de 0,94% ao passo que em 2013 não houve ganho real. Os bancários querem 12,5%. Além disso, reivindicam ampliar a taxa de participação nos lucros entre outros benefícios. Defendem também o fim do cumprimento de metas na venda de produtos como seguros, títulos de capitalização, entre outros.